O PLANETA EXISTE SEM A HUMANIDADE, MAS A RECÍPROCA NÃO É VERDADEIRA. CABE ÀQUELES QUE TÊM CONSCIÊNCIA, ILUMINAR O CAMINHO – SEM SOLIDARIEDADE NÃO HÁ SOCIEDADE. UNIDOS SOMOS MAIS FORTES. CIDADE SUSTENTÁVEL JÁ!


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Economia cinza ou verde

Uma sombra que ronda a cabeça dos intelectuais vinculados à sustentabilidade é estabelecer os termos econômicos que nortearão os próximos anos de planeta. Não é uma receita de bolo quando a ganância impera o jogo financeiro no mundo. Se ao menos um olhar em torno de si fosse estabelecido na próxima agenda de compromissos sustentáveis, provavelmente o resultado fosse uma luz não no fim do túnel e sim num imenso campo de possibilidades ainda oculto.
Sustentabilidade é e sempre será um tema com a responsabilidade de todos, logo nenhuma nação – essa é condição “sine qua non” – poderá se isentar da responsabilidade e participação. 
Aquele país que não consegue ver o mundo como um celeiro compartilhado sucumbe em si e leva o resto ao abismo das sucessivas tentativas perdidas, causando um desgaste coletivo ao desqualificar a vida humana não somente neste planeta, mas em qualquer lugar do universo. 
É fundamental que o cérebro do animal intitulado racional se apodere de suas responsabilidades e estabeleça uma aliança com o coração: observe atentamente que o grande investidor não é o extrativista mascarado no mercado mundial, ele é um negociador de atitudes e emoções primeiramente consigo para em sequência trabalhar sobre o consumidor. Se esta premissa se configurar fragilmente é certo que as negociações subsequentes desaparecerão como poeira, razão pela qual a economia nos países desenvolvidos está por um fio. 
Enquanto a humanidade fechar o centro nervoso que alimenta as ideias de atividades emocionais saudáveis é notório que sustentabilidade fracassará e todos os eventos produzirão agendas para bibliotecas, não para serem seguidas e absorvidas pelo ser humano a fim de aplicá-la em seus diversos campos de ação. Alguns mencionam que não é pertinente considerar o imbróglio como marco dessa civilização, contudo é nela que projetaremos o que somos e o que fazemos no aqui e agora. 
O que falta como cereja no bendito bolo é a soma de sensatez para perceber os resultados (concomitante às aplicações ativas), senso lógico no foco zeloso de cada parte a fim de formar o Todo e parcimônia em cada ação cotidiana na elaboração de uma vida efetivamente justa. Que o universo suporte pacientemente nossas dúvidas.